Dostoyevsky sobre os Judeus

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Fyodor Dostoyevsky (1821 – 1881) foi um dos maiores escritores da Rússia. O filho de um médico de posses modestas, ele teve oportunidade de ter uma educação, e foi treinado como engenheiro. Ele permaneceu próximo ao povo comum da Rússia, porém, nas experiências de sua vida e em sua escrita.

Dostoyevsky foi um patriota fervoroso, mas sua associação com um círculo de escritores radicais levou a sua prisão aos 27 anos de idade. Ele foi subsequentemente sentenciado à morte, perdoado no último minuto, e transportado para a Sibéria, onde ele passou quatro anos em um campo de trabalhos forçados. A isso seguiram-se diversos anos como soldado em uma unidade siberiana do exército russo.

Após seu retorno da Sibéria, Dostoyevsky escreveu diversos romances, incluindo Crime e Castigo (1866), O Idiota (1868), Os Demônios (1871), e Os Irmãos Karamazov (1880), todos os quais tiveram imensa popularidade. Foi seu Diário de um Escritor, porém, publicado em uma série de capítulos no período de 1873 – 1881 que mais explicitamente expressou seu sentimento por seu povo e pela Rússia.

O Diário de Dostoyevsky abordava um grande número de questões de grande interesse para seus compatriotas, demonstrando claramente a visão e sensibilidade que fizeram dele um dos mais amados de todos os grandes escritores que a Rússia produziu. Boris Brasol, que traduziu Diário de um Escritor para o inglês, descreveu a reação do povo russo à morte de Dostoyevsky em 9 de fevereiro de 1881:

“A notícia do falecimento de Dostoyevsky espalhou-se instantaneamente, como uma corrente elétrica, às partes mais remotas da Rússia, e uma onda de lamentos varreu os corações de seu povo entristecido… Multidões enromes foram a seu funeral: homens e mulheres de todas as origens – estadistas de alta hierarquia e prostitutas miseráveis; camponeses analfabetos e distintos homens de letras; oficiais do exército e cientistas eruditos; sacerdotes crédulos e estudantes incrédulos – todos eles estavam lá.

Quem a Rússia enterrou com tão grande reverência? Foi apenas um de seus famosos homens de letras? De fato não: naquele caixão jazia um homem nobre e altivo, um professor prudente, um profeta inspirado cujos pensamentos, como picos de montanhas, estavam sempre apontados para o céu, e que haviam medido as profundezas do coração tremulento do homem com todas as suas lutas, pecatos, e tempestades; seus enigmas, dores, e remorsos; suas lágrimas não vistas e paixões em chamas…”

Na mesma medida em que seu povo amava-o, Dostoyevsky por sua vez amava-o e desprezava seus inimigos e exploradores. Principal entre estes últimos estavam os judeus da Rússia. Na época de Dostoyevsky havia aproximadamente três milhões deles, alguns descendidos dos cazares, uma tribo asiática do sul da Rússia que havia convertido-se ao judaísmo mil anos antes, e alguns que haviam fugido para a Rússia vindos do oeste durante a Idade Média, quando eles foram expulsos a força de cada país na Europa ocidental e central.

Desprezando o  trabalho honesto, os judeus haviam fixado-se aos camponeses e artesãos russos como um exército de sanguessugas. Agiotagem, comércio de bebidas álcoolicas, e escravidão branca eram seus meios preferidos de subsistência – e seus métodos para destruir o povo russo.

Tão grande era o ódio russo por seus algozes judaicos que os governantes russos foram obrigados a instituir legislação especial, ao mesmo tempo protegendo os judeus e limitando suas depredações contra o povo russo. Entre estas estava a proibição do assentamento de judeus na Rússia central; eles estavam restritos às regiões do oeste e sudoeste da Rússia (a “Zona de Assentamento”) onde eles haviam estado mais concentrados à época de Catarina a Grande havia proclamado a proibição, no século XVIII.

Isso, é claro, foi considerado pelos judeus como “perseguição”, e foi sua incessante lamentação por não terem permissão para parasitarem o povo da Rússia central que primeiro levou Dostoyevsky escrever sobre a Questão Judaica. Na parte de seu Diário publicada em março de 1877, o escritor afirmou:

“…Eu sei que em todo o mundo certamente não há outro povo que reclamaria tanto sobre sua sorte, incessantemente, após cada passo e palavra – sobre sua humilhação, seu sofrimento, seu martírio. Poder-se-ia pensar até que não são eles que reinam na Europa, que dirigem lá e cá as bolsas de valores e, portanto, a política, os negócios domésticos, a moralidade dos Estados”.

Dostoyevsky, que havia tornado-se familiarizado com os judeus e suas atitudes pessoas em relação a seus hospedeiros russos, pela primeira vez como criança na pequena propriedade de seu pai, onde ele observou os negócios dos judeus com os camponeses locais, e depois na prisão, em que ele notou o comportamento arredio dos prisioneiros judeus em relação aos prisioneiros russos, seguiu especulando sobre o que aconteceria aos russos se os judeus eventualmente tivessem o chicote em mãos:

“…Agora, como seria se na Rússia não houvesse três milhões de judeus, mas três milhões de russos, e houvesse oito milhões de judeus – bem, em que eles converteriam os russos e como eles os tratariam? Permitiram eles adquirir direitos iguais? Permitiriam eles praticar sua religião livremente em seu meio? Não os converteriam em escravos? Pior do que isso: não os esfolariam? Não os exterminariam até o último homem, a ponto do extermínio total, como eles costumavam fazer com estrangeiros nos tempos antigos, durante sua história?”

A especulação acabou sendo amargamente profética, pois apenas pouco mais de quatro décadas depois, comissários judeus sanguinários, que eram a maioria dos líderes bolcheviques, estavam supervisionando o extermínio de russos aos milhões.

Dostoyevsky identificou corretamente o segredo da força dos judeus – de fato, de sua própria sobrevivência por um período de mais de quarenta séculos – como sua exclusividade, seua perspectiva mental profundamente enraizada sobre todo o mundo não judaico como uma coisa estranha, inferior, e hostil. Essa perspectiva levou os judeus a sempre pensarem sobre si mesmos como possuindo uma situação ou status especial. Mesmo quando eles estavam tentando insinuantemente convencer os não judeus de que os judeus eram como todo mundo, eles mantinham sua atitude interio de um povo que constituíam uma comunidade especial dentro da comunidade gentil, mais ampla. Dostoyevsky apontou:

“…É possível definir, pelo menos, certos sintomas desse estado dentro do estado – ainda que apenas externamente. Esses sintomas são: alienação e isolação na questão do dogma religioso; a impossibilidade de fusão; crença de que no mundo só existe uma única entidade nacional, a judaica, enquanto, ainda que outras entidades existam, não obstante, deve-se presumir que elas são, como se fossem, inexistentes. ‘Afaste-se da família das nações e forme ua própria entidade, e então vós conehcereis que daí em diante vós sois os únicos perante Deus; exterminai o resto, ou tornai-os escravos. Tenhais fé na conquista de todo o mundo; adirais à crença de que tudo submeter-se-á a vós. Abominai estritamente a tudo, e não tenhais intercurso com quem seja em vosso modo de vida. E mesmo quando vós haveis perdido a terra, vossa individualidade política, mesmo quando vós fostes dispersados por toda a face da terra, entre todas as nações – não vos importeis, tenhais fé em tudo que vos foi prometido, uma vez e para todo o sempre; acreditai que tudo isso passará, e enquanto isso vivei, odiai, unificai, e explorai – e aguardai, aguardai…'”

É de surpreender que, ainda que virtualmente todo americano com educação secundária tenha lido ou Crime e Castigo ou Os Irmãos Karamazov (ou ambos), seu Diário de um Escritor tenha sido silenciosamente consignado ao esquecimento pelo establishment educacional e editorial nesse país? A única edição de Diário de um Escritor atualmente listada é uma feita por uma pequena editora especializada (Octagon Books) para venda a bibliotecas e com o proibitivo preço de $47,50. Esse preço deve ser o suficiente para mantar esse livro fora das mãos de leitores americanos curiosos!

Aqueles felizardos o suficiente para conseguirem uma cópia do livro podem ler ainda um grande número de penetrantes comentários sobre o comportamento e atitude dos judeus na Rússia em relação ao povo russo durante o século XIX. Dostoyevsky especialmente condenou a exploração dos pobres, ignorantes, e indefesos camponeses russos pelos vorazmente gananciosos e absolutamente desalmados judeus. Por exemplo:

“Assim, a judiaria está prosperando precisamente lá onde o povo ainda é ignorante, ou não é livre, ou é economicamente atrasado. É lá que a judiaria possui caminho livre. E ao invés de elevar, por sua influência, o nível de educação, ao invés de ampliar o conhecimento, de gerar aptidão econômica na população nativa – ao invés disso o judeu, onde ele tenha assentado, apenas humilhou e degenerou ainda mais o povo; lá a humanidade foi ainda mais depreciada e o nível educacional caiu ainda mais baixo; lá a miséria inescapável e desumana, e com ela o desespero, espalhou-se ainda mais vergonhosamente. Perguntem à população nativa em nossas regiões fronteiriças: O que move o judeu – o que o tem movido por séculos? Você receberá uma resposta unânime: impiedade. ‘Ele tem sido movido por tantos séculos apenas impiedade em relação a nós, apenas pela sede por nosso suor e sangue’.

E, em verdade, toda a atividade dos judeus nessas regiões fronteiriças nossas consistiu em tornar a população nativa o mais inescapavelmente dependente possível, tirando vantagem das leis locais. Eles sempre conseguiram estar em termos amigáveis com aqueles de quem o povo depende. Aponte a qualquer tribo entre os estrangeiros na Rússia que poderia rivalizar com o judeu por sua influência nefasta nessa conexão! Você não encontrará qualquer outra tribo. Nessa questão o judeu preserva toda sua originalidade em comparação com outros estrangeiros russos, e é claro, a razão para isso é este seu estado dentro do estado, este espírito do qual emana especialmente a impiedade por tudo que não é judeu, com desrespeito por qualquer povo e tribo, por cada criatura humana que não é um judeu…

Agora, e se de algum jeito, por alguma razão, nossa comuna rural [sistema institucionalizado da sociedade campesina russa] fosse desintegrada, aquela comuna que está protegendo nosso camponês nativo contra tantos males; e se, falando diretamente, o judeu e toda sua kehillah [judiaria organizada] caísem sobre o campesinato liberto – tão inexperiente, tão incapaz de resistir a tentações, e que até agora tem sido protegido precisamente pela comuna? Ora, obviamente, instantaneamente este seria seu fim; toda sua propriedade, toda sua força, no dia seguinte cairia sob o poder do judeu, e então teria início uma era comparável não apenas com a era da servidão, mas até mesmo com a do domínio tártaro”.

Novamente, quão tragicamente profético!

Source: http://legio-victrix.blogspot.com/2011/11/dostoyevsky-sobre-os-judeus.html [3]