O Cosmoteísmo

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Ludwig Fahrenkrog (1867–1952), “Allvater,” 1906

3,114 words

English original here [2]

Uma vez, no início dos anos 70, William Pierce (1933-2002) – fundador da organização nacionalista National Alliance – foi convidado a falar a uma escola particular em Maryland. Que ele foi convidado a falar para alguma escola é surpreendente. Que foi a Indian Friend’s School, operada por Quakers é realmente excepcional. Pierce falou ao seu jovem público sobre sua crença de que os brancos devem formar um sentido forte de identidade racial e orgulho se eles desejam sobreviver como povo. Depois de seu discurso, Pierce ficou sem palavras com uma pergunta de um jovem branco: “Por que você pensa que é tão importante para a raça branca sobreviver?”. Agora, se pensaria que Pierce, de todas as pessoas, teria tido uma reposta pronta a essa questão. Mas o fato é que ele não teve – ou não ainda.

O incidente tomou os pensamentos de Pierce, e ele chegou à conclusão de que ele não poderia convencer os brancos de salvar sua raça através de simplesmente um apelo a “amar sua própria raça”. Não, brancos necessitavam de uma razão do porque sua raça deveria ser salva. A raça em si mesmo necessitava de uma justificação; precisava ser justificada por si mesmo. Aquela justificação tomou a forma do que Pierce chamou de Cosmoteísmo.

Ele primeiro anunciou a tese do Cosmoteísmo em um ensaio em 1976 intitulado “Nossa Causa” (no qual ele não empregou ainda o termo Cosmoteísmo). (A menos que de outra forma notou, todas citações subsequentes são desse ensaio) Depois de uma longa introdução (que inclui a história de sua visita da Indian Spring Friend’s School), Pierce introduz o Cosmoteísmo com primeiramente sugerindo que é a visão de mundo da qual todos os brancos estão inconscientemente informados, somente pela virtude de ser branco:

Nós sabemos disso porque no nosso profundo interior, na alma da nossa raça, há uma sabedoria de origem divina, sabedoria de todas as idades, da sabedoria antiga como o universo. Essa é a sabedoria, a verdade, que nós na National Alliance queremos tornar a base de nossa política nacional. É uma verdade da qual nós temos sido muito inconscientes em todas nossas vidas, mas da qual agora nós temos a oportunidade de compreender claramente e precisamente.

De aqui, Pierce fala do cosmos como “o inteiro” – pelo qual ele denota algo mais que o universo físico. “O universo”, escreve, “é a manifestação física do inteiro”. Nada dentro do universo pode ser dito como um fim em si mesmo: não a humanidade, nem os planetas, nada. Somente o inteiro é um fim em si mesmo. Mais, o inteiro está continuamente mudando e evoluindo para formas mais e mais complexas.

O desenvolvimento da vida na Terra da matéria não-viva foi um passo no processo evolutivo nunca-compreendido. A evolução das criaturas humanas das formas mais primitivas da vida foi um passo. A diversificação dessas criaturas em raças e sub-raças mais diferenciáveis, e a contínua evolução dessas distintas raças em distintas partes do mundo em diferentes proporções, tem sido a continuação desse processo.

Agora isso ajuda a compreender o que Pierce aprendeu como um físico. Ele tornou-se doutor em física pela Universidade do Colorado em Boulder em 1962, e subsequentemente ensinou por muitos anos  na Universidade Estatal de Oregon antes de abandonar sua carreira acadêmica O Cosmoteísmo é muito antes uma filosofia física (ou, como veremos, religião). Em particular, Pierce parece ter sido influenciado em parte pela “forte versão” de uma teoria referida  por físicos como “princípio antrófico”. Interessantemente, essa teoria primeiro conseguiu circulação no início dos anos 70 – o momento em que Pierce estava procurando por algum tipo de filosofia para fundamentar seu movimento político. Ele continua:

A evolução inteira da vida na Terra de seu começo, alguns três bilhões de anos atrás, e em um sentido mais geral, a evolução do universo sobre um período maior antes da aparição da vida, é uma evolução não somente no termo de render mais e mais formas físicas superiores, mas também uma evolução em consciência. É uma evolução na própria consciência do inteiro.

Essencialmente, Pierce argumenta que o inteiro – que ele chama de “criador”, que é “auto-criado” – está evoluindo para sua consciência em si mesmo. A evolução das formas novas e ainda mais complexas é para ser entendida como um processo no qual o inteiro está procurando se tornar consciente de si mesmo. Neste processo, a raça humana possui papel crucial, para o qual sobre o decurso do desenvolvimento humano que o criador (que, de novo, significa o inteiro) vem a conhecer a si mesmo. Isso parece uma idéia fantasticamente estranha, mas pode ser explicada ainda de forma mais simples. Os seres humanos são manifestações desse inteiro – o resultado de bilhões de anos de sua evolução. Nós somos nós mesmos do inteiro. Portanto, nossos esforços para fazer a ciência e a filosofia e (em geral) procurar sabedoria do inteiro constitui a busca do inteiro pela sabedoria de si mesmo. O inteiro adquire consciência própria através de nós mesmos.

“Nosso propósito”, Pierce nos conta, “é o propósito pelo qual a Terra surgiu fora do gás e do pó do cosmos”. E nosso destino “será divino”. Essa última observação acrescenta  um novo vinco às coisas. Se o homem desempenha o papel cósmico de trazer o inteiro (o criador) para a própria consciência, isso significa que nós completamos Deus. E isso não nos torna divinos de alguma maneira? Pierce fala de nossa missão como realização da “plena consciência de nossa unidade com o todo, alcançando plena consciência de que nós somos uma parte do criador e de que nosso destino é alcançar o propósito pelo qual o universo existe – a auto-realização do criador”. E ele explica que está implícito isto em nosso “reconhecimento e aceitação de nossa responsabilidade pelo futuro do universo”.

Mas Pierce não está falando de humanidade de maneira geral. Ele acredita que é preeminentemente através do homem branco europeu que esse propósito cósmico será alcançado.

Nosso propósito, o propósito com o qual devemos nos tornar obcecados, é o pelo qual os melhores e mais nobres homens e mulheres de nossa raça caíram através das idades lutando e morrendo se eles fossem completamente conscientes do propósito ou não. É o propósito pelo qual eles viram beleza e criaram beleza; o propósito pelo qual estudaram o Além e ensinaram a si mesmo os mistérios da natureza; o propósito pelo qual eles lutaram contra as forças degeneradas e regressivas ao redor deles; o propósito pelo qual, ao invés de tomar a vida fácil, o caminho inferior, escolheram o superior, independente da dor, do sofrimento, e do sacrifício que sua escolha destinou. Nenhuma outra raça pode percorrer este caminho, nosso caminho, por nós.

Pierce fala da tremenda responsabilidade e carga que seguir esse caminho exige da raça. Sua visão é uma visão cosmológica da “carga do homem branco”: A aceitação de nossa verdade não somente nos sobrecarrega com a responsabilidade que outros homens têm evitado através da história, isso nos confere um manto de autoridade moral que vai junto da responsabilidade, a autoridade moral para fazer o que seja necessário na realização da nossa responsabilidade. Além disso, é uma aceitação do nosso destino, um destino ilimitado, um destino glorioso além da imaginação, se nós verdadeiramente tivermos coragem das nossas convicções. Se nós verdadeiramente aguentarmos as demandas que nossa verdade exige de nós, significa que enquanto outros homens continuam vivendo somente pelo dia, continuam procurando somente a auto-gratificação, e continuam a viver vidas que são essencialmente sem significado e que não deixam qualquer vestígio atrás deles quando desaparecerem, nós estamos vivendo e trabalhando para a causa da eternidade. Sendo assim, estamos nos tornando uma parte desta eternidade.

Satisfeito de que encontrou uma base filosófica para seu movimento, Pierce levou as coisas a um passo adiante e declarou o Cosmoteísmo como religião. Em 1976 ele fundou a “Igreja da Comunidade Cosmoteísta”. Nove anos mais tarde Pierce adquiriu cerca de 400 acres em Mill Poiint, West Virginia, como um local para a National Alliance e sai igreja Cosmoteísta. Ele aparentemente tentou ter as terras declaradas isento dos impostos federais, estatais, e locais, no argumento de que era uma Igreja, e teve de ser usado exclusivamente para as atividades relacionadas ao Cosmoteísmo (o resto das terras foi usado para operações da National Alliance).

Pierce continuou demonstrando suas idéias Cosmoteístas em três mais ensaios: “The Path” (1977), “ON Living Things” (1979) e “ON Society”(1984). Nesses ensaios ele adotou um tom misterioso que se assemelha à Bíblia ou o Assim Falou Zaratustra de Nietzsche. “The Path”, por exemplo, começa com as palavras “A VIDA É CURTA, nossos irmãos e irmãs. Deveria também ser vazia? Deveria também ser amarga? Deveria passar pelo terror?” As idéias expostas nesses ensaios não amplificam grandiosamente aqueles estabelecimentos em “Our Cause”. Contudo, em “The Path” é colocada grande ênfase na idéia da divinização potencial do homem (branco) através da sabedoria do todo:

O homem permanece entre o homem sub-humano e o superior, entre a consciência imanente e desperta, entre a inconsciência de sua identidade e sua missão e o estado de Consciência Divina. Alguns homens cruzarão o limiar, e outros não. Aqueles que atingem a Consciência Divina ascenderão ao Caminho da Vida em direção ao seu Destino, que é a Divindade; que é dizer, o Caminho da Vida lidera para cima através de uma sucessão de estados intermináveis, o próximo do qual é o homem superior, e o ultimato do Criador auto-realizado…O eterno nada é o destino daqueles que estão espiritualmente vazios. Mas aquele que alcançou um estado de Consciência Divina participa da imortalidade do Todo na forma de homem superior: seu corpo perece, mas seu espírito permanece com o Todo (“The Path”).

Isso faz parecer que Pierce acredita na imortalidade da alma. Sem dúvidas, em um nível, ele quis que alguns de seus seguidores acreditassem que é fato o que diz o Cosmoteísmo. Ele torna claro, entretanto, que essa “imortalidade” é atualmente alcançada através da continuação da raça e sua missão cósmica:

Aquele que é um membro da Comunidade da Divina Consciência não é aniquilado pela morte, porque sua consciência é uma com a Comunidade. Enquanto a Comunidade vive, sua consciência vive; e enquanto a Comunidade serve o Propósito Verdadeiro, aquele que serve o Propósito antes de perecer seu corpo serve na eternidade…A Comunidade da Divina Consciência é a Comunidade dos Despertos, a Comunidade dos Ascensores do Caminho, a Comunidade do Povo da Runa da Vida, a Comunidade dos Ordenados.

“On Living Things” enfatiza a natureza hierárquica da vida; como algumas criaturas – assim como alguns homens – são mais avançadas e mais capazes em servir o Verdadeiro Propósito que outras. “On Society” estabelece os pensamentos de Pierce na organização básica da sociedade. Aqui, como se pode esperar, ele enfatiza que o principal papel do governo é a proteção da raça. E isso requer uma certa crueldade. Pierce escreve: “Se um homem ensina outros de que a mistura de raças é permitida ou de que todos homens são de igual valor ou de que a vida não tem propósito, então a Comunidade deve torna-lo um fora-da-lei e expulsá-lo” (“On Society”). Contudo, a raça não é protegida como um fim em si mesmo: seu futuro é seguro, então pode continuar a cumprir sua missão cósmica.

Agora, o que quer que se pense de Pierce e suas visões políticas, é uma teoria fascinante, audaciosa, e estranha. Não é de jeito algum original, entretanto. Essencialmente, o Cosmoteísmo é idêntico (de forma mais ampla) à filosofia de G. W. F. Hegel – até ao componente racialista. O Cosmoteísm é, em verdade, uma teoria filosófica que Pierce escolheu para formar uma religião.

Mas considerando primeiro como uma filosofia (e pondo Hegel de lado), que evidência há para apoiar o Cosmoteísmo? Pierce, de fato, não apresenta argumentos para os princípios do Costmoteísmo. Ele não apresenta argumentos ao quê deveria se considerar “o todo” como Deus. O Cosmoteísmo não está sobre uma base de argumentos. É uma visão – uma grande visão – a qual nós concordamos ou não.

Assim, na análise final pode realmente ser melhor ver o Cosmoteísmo como religião do que como filosofia. Mas aqui há alguns sérios problemas.

Primeiro de tudo, o Cosmoteísmo é realmente uma forma de monoteísmo, e exibe muitos dos mesmos problemas que vemos em outras religiões monoteístas. O principal entre estes é uma concepção abstrata superior de Deus divorciada da experiência vivida, e divorciada da natureza. De acordo com o Cosmoteísmo, não encontramos Deus dentro da natureza (como acontece no paganismo de nossos ancestrais). A natureza é uma ‘parte do todo”, mas não o todo em si mesmo. Dessa forma, o Deus do Cosmoteísmo transcende a natureza e os sentidos inteiramente. Com relação a isso, o Cosmoteísmo é efetivamente uma forma pior de monoteísmo que o judaísmo, cristianismo, e islamismo, desde que apresenta-nos com Deus completamente sem qualquer propriedade pessoal. Pior ainda, um Deus “iincompleto” no qual devemos colocar acabamentos finais. Isso é verdadeiramente um “Deus dos filósofos” e não religião. Não é uma sorte de coisas que poderiam ser acreditadas (deixar compreendido) por pessoas de todos os caminhos da vida.

Mais, há mais semelhanças entre o Cosmoteísmo e a tradição Jucaico-cristã pelo simples fato de que ambas são monoteístas. O Cosmoteísmo de Pierce fala de uma raça específica portadora de uma missão especial frente a Deus. O que isso nos pode lembrar do pacto de Deus com os israelitas, o Povo Escolhido? De fato, certas formas de Cabala judaica atualmente clamam que é missão dos judeus “completar” a criação de Deus através da Lei. Recentemente, o escritor israelita Mordekhay Nesiahy formulou um tipo de versão secularizadora dessa doutrina, que ele efetivamente nomeou de “Cosmoteísmo”! (Eu não imagino que William Pierce soube disso, mas se ele não soube, estou certo de que ele acharia preocupante).

Em suma, a teoria de Pierce está muito inserida no espírito judaico-cristão. É monoteísta. Vê um povo particular como (de fato) entrar em um pacto especial com Deus e desempenhar um papel de importância cósmica. Tem uma concepção linear de tempo: ergue a história do progresso científico a uma dimensão sagrada. Ainda promete um tipo de imortalidade aos membros da raça que aceitarem essa missão e tomarem parte nela. Se achamos a tradição judaico-cristã problemática, então devemos achar teorias como o Cosmoteísmo problemático também

E, como a cristandade, o Cosmoteísmo é de fato uma religião universalista. Agora, isso parecerá estranho clamar desde que Pierce ofereceu como uma religião étnica – uma religião para brancos, exclusivamente. Mas consideraramos o seguinte. Pierce certamente tem conhecimento de que há membros de outras raças que têm habilidade em avançar no conhecimento científico. Ele parece argumentar que seus números são pequenos, mas teria que conceber que existem. Nos termos de Pierce, tais não-brancos são portanto capazes de desempenhar um papel na “completude de Deus”.

Se brancos adotaram o Cosmoteísmo, eventualmente – longe no futuro – esse ponto seria feito. Eventualmente os filhos e filhas adolescentes demasiado devotos de ricos Cosmoteístas brancos argumentariam que é injusto excluir fulano de tal do grande projeto cósmico desde que, depois de tudo, não é excepcional? Ele não provou ser um dotado físico, ou o que vocês tem? Ele não pode ajudar a avançar a auto-consciência do Criador? E nesse caminho o que começou como uma religião étnica seria transformado em universalista.

Mas vamos colocar à parte os detalhes da teoria Cosmoteísta e considerar primeiro o fato extraordinário que foi colocado, sobretudo. Quando fazemos, achamos que o Cosmoteísmo de Pierce – por todos seus defeitos – revela algo muito incomum sobre o povo branco. Pierce chegou ao Cosmoteísmo como um resultado de sua realização de que necessitou para oferecer ao povo branco uma justificação para salvar a raça. Se pararmos e pensarmos sobre isso, deveria parecer peculiar. Outros povos não parece necessitar de “justificativa” protegendo e preferindo a si próprios. Eles simplesmente sentem uma afinidade natural pelo seu próprio tipo e desejam promover os interesses de outros como a si mesmos.

Uma raça ou etnia é simplesmente um grupo de pessoas geneticamente semelhantes. Assim é uma famílias. Suponha que um homem necessita de uma “justificação” para preferir sua própria família à outras ou por proteger sua família e promover seus interesses. Suponho que Joh Smith viu sua esposa e crianças em um mau caminho e disse “Podem dar-me alguma boa razão para protege-los? Vocês merecem?”. Ou suponha que quando confrontado com a necessidade de providenciar a eles seu futuro ele disse “Mas por que eu deveria deixar meu dinheiro pela minha própria família, e não de alguém mais? Talvez algumas outras famílias merecem mais”. Consideraríamos um homem assim estranhamente torcido e defeituoso. Pensaríamos que ele está esquecendo de algo muito importante. E esse algo é, claro, um sentimento de amor a si mesmo – algo sentido por muitas pessoas na ausência de qualquer “justificações” ou argumentos racionais.

Em um nível, o Cosmoteísmo de Pierce e sua convicção de que é necessário revelar algo muito singular sobre o povo branco europeu: ele tem uma tendência a sentir que deve justificar sua própria existência, de uma forma ou outra. Para estar certo, não é a verdade de todos. Mas geralmente a maior inteligência e sua capacidade para razão abstrata (especialmente razão em termos de princípios morais) quanto mais ele sente que para amar seu próprio povo e protege-lo, seu povo deve ser digno de amar e digno de proteger. De novo, minha impressão é de que não é tão verdade dos outros povos – ainda a intelligentsia de outros povos. Eles parece ser uma tendência forte para identificar com e promover os interesses do seu próprio povo, simplesmente porque são um como os outros. Isso é, sem dúvida, uma mentalidade muito mais saudável – pelo menos se se pensar que a sobrevivência e florescer do seu próprio grupo é um valor.

Se quer dizer a William Pierce, “Se sua missão é salvar sua raça, por que não encoraja eles a serem como outros povos e amar seu próprio simplesmente porque é seu próprio? Por que não estabelece essa grande visão filosófica (ou religiosa) – aberta a uma série de consultas e objeções – e tem tudo articulado naquilo?” Mas a resposta é, de novo, que os brancos europeus são diferentes. Necessitando ser dignos de serem salvos, necessitando de uma missão que nos justifica, é simplesmente parte da natureza. Não há como contornar isto. Certamente, é uma fenda terrível. Claro, se pode também argumentar que é uma grande virtude. De qualquer forma, parece que nós europeus estamos presos nisto.

E assim podemos imaginar Pierce respondendo à crítica acima dizendo “Tudo bem, se não o Cosmoteísmo, então o quê?” É uma excelente questão, para a qual eu não tenho resposta.

Source: http://legio-victrix.blogspot.com/2012/07/o-cosmoteismo.html [3]