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As Cinco Virtudes Cardinais Femininas
English original here
Na mulher eu reconheço algumas das principais virtudes que garantem a continuidade da espécie humana no planeta:
(1) Constância irrefletida frente as demandas da vida;
(2) Interesse incansável nos processos da vida e sua multiplicação (que em suas ramificações menores leva àquela preocupação intensa por todas as questões humanas, que, na linguagem injuriosa, é chamada de ‘um amor pelas fofocas’);
(3) Uma capacidade para bravura desesperada em defender ou socorrer vida humana;
(4) Uma capacidade para devoção unidimensional a sua prole (que em suas ramificações menores não raro se manifesta na virgem, e na solteirona de todas as idades, como uma devoção unidimensional a um propósito, uma idéia ou uma causa);
(5) Uma capacidade para pureza ou castidade corporal, que no tipo mais apaixonado de mulher se baseia em um instinto de se resguardar até que seu coração e suas afeições sejam capturadas (isso em suas ramificações espirituais leva à obstinação, conservadorismo ou fanatismo intelectuais. Assim, a cidadela de opiniões de uma mulher, como sua cidadela corporal, só está sujeita a capitulação quando seu coração e suas afeições são domados).
Essas cinco virtudes cardinais da mulher constituem sua reivindicação eterna à glória e o respeito; em cada uma delas ela é uma senhora natural, uma virtuosa talentosa. Essas virtudes tem tanto valor para a espécie humana, que elas lançam sombra sobre cada catálogo de defeitos e vícios que pudesse ser levantado contra elas por um Weininger ou um Schopenhauer, e aquela que as possuir pode até se dar ao luxo de perdoar um Weininger ou um Schopenhauer.
Nobres como essas virtudes são em si, elas podem ainda reivindicar a mais alta sanção e testemunho que um caráter humano pode receber – a sanção e testemunho da própria sobrevivência humana, sem a qual nenhuma virtude no mundo pode esperar durar ou prevalecer, e pelo lado da qual o mero aplauso e aprovação de uma ou muitas gerações de homens não é mais que um par de foles soprando vento.
Para apreciar essas virtudes da mulher com seu justo valor, porém, uma geração mais forte e mais vital de pessoas é necessária do que qualquer uma que já apareceu, na Inglaterra pelo menos, pelos últimos 250 anos. O próprio fato de que, no dia atual, o consenso geral de opinião entre homens concederia à mulher um conjunto bem diferente de virtudes é sinal suficiente da decadência que ocorreu.
Hoje, por exemplo, um Parlamento de ingleses ou anglo-saxões falaria, ao enumerar as virtudes da mulher, sobre:
(1) Sua influência moralizante na sociedade;
(2) Seu altruísmo (o que quer que isso signifique);
(3) Seus poderes de auto-sacrifício (isso é o resultado de valores doentios e uma confusão de pensamento…);
(4) Sua intuição (um grande mito, o resultado do hábito feminino de dizer a primeira coisa que entra na cabeça, e que, segundo as leis do acaso, deve estar certo às vezes);
(5) Se humanitarismo (um equívoco malicioso) – todas essas qualidades fracas ou pelo menos fictícias, que nenhuma mulher de sangue jamais faria mais do que fingir possuir, e que fizeram Huxley dizer que a ‘virtude da mulher era a mais poética ficção do homem’!
Se, porém, escolhermos nos fixarmos nas cinco virtudes cardinais que deriva diretamente do grande impulso vital dentro dela, e pensar nas muitas virtudes úteis menores que emergem delas, nós temos uma lista que, se menos açucarada que a de cima, é ao mesmo tempo mais dura e mais compatível com a realidade.
Do (1), que chamamos de a constância irrefletida frente as demandas da vida, podemos ver os seguintes como derivativos:
(a) A constância da mulher frente as circunstâncias (e portanto o homem) que lhe permitem confrontar as demandas da vida;
(b) Seu senso intensamente acurado de auto-preservação, quando o perigo que a ameaça não é promotor de vida. Isso explica sua cautela, sua sagacidade em suspeitar do que não é familiar, e seu nervosismo em espaços públicos, ou em plataformas de trem, em navios, e na vizinhança de cavalos indóceis, etc.
(c) Seu rápido reconhecimento do fato de que um dado ambiente não pode garantir as demandas da vida, daí sua mobilidade, tratabilidade, docilidade, amenabilidade, e prontidão para seguir sob grande risco pessoal, até o tempo em que ela haja encontrado o ambiente que possa assegurar as demandas da vida. Em todas as comunidades em que casamentos são difíceis devido ao excesso de mulheres, as garotas demonstram uma tendência a frequentemente mudarem de ambiente, e são bastante inconscientes que ao assim fazer elas estão aplicando táticas que são calculadas para lhes permitir corresponder às demandas da vida. Assim, elas deixarão o lar para estudar economia política ou letras, e quando isso não der certo elas passarão a cuidado infantil ou enfermagem, e se isso não der certo elas tentarão trabalho de secretária, dando como razão a cada mudança que o trabalho anterior “não as satisfazia”. Se a pressão econômica compelir, elas vão é claro ser forçadas a permanecer em uma ocupação, quer ela satisfaça as demandas da vida ou não, mas aqueles que podem se dar ao luxo, como regra, permanecerão inquietas até que encontrem um ambiente que lhes prometa fertilização.
(d) Sua habilidade de resistir a quaisquer números de inconveniências e desconfortos, desde que as demandas da vida estejam garantidas para ela, daí seu estoicismo na pobreza ou quaisquer outros tipos de incômodos, apesar do fato de que seus filhos partilham disso; daí sua alegre coragem naquelas inconveniências vitais conectadas com a existência nas quais as demandas da vida estão sendo preenchidas: doença, o barulho incessante de muitas crianças, o trabalho duro que um número de filhos impõe sobre uma mãe pobre, etc., etc.
(e) Sua habilidade de tratar toda vida emocionalmente. A própria qualidade da constância irrefletida perante as demandas da vida envolve uma atitude impulsiva frente a elas. Eu usei a palavra “irrefletida” de propósito. É porque a mulher não pausa para refletir sobre se é adequado ou expediente ou correto que ela deva realizar uma certa ação para corresponder às demandas da vida que se pode confiar tão constantemente nela para que ela a realiza com precisão. Se ela refletisse, isso pressuporia hesitação, portanto atraso, portanto possivelmente inação. Mas deve ser lembrado que essa atitude é puramente emocional, e já que o negócio da vida, com as várias relações que a família cria, é basicamente uma questão de emoções também, e não das faculdades reflexivas ou racionais, segue que a tradição ou história da vida mental da mulher está majoritariamente confinada ao jogo e exercício das emoções. A vida, ao menos no que concerne a mulher normal, é uma questão de afeição, de ligação e devoção, primeiro ao homem de seu coração, e finalmente aos filhos de seu sangue. Onde se deve esperar dela ser experiente, habilidosa e versátil, portanto, é precisamente nessa esfera das emoções, pois apenas elas são capazes de dirigir aquela forma irrefletida de ação que as demandas da vida impõem sobre ela. Uma senhora do sentimento, portanto, não podemos esperar que ela seja tão capaz em reflexão.
Do (2), que chamamos o interesse incansável nos processos da vida e sua multiplicação, podemos ver as seguintes derivações:
(a) A prestatividade e prontidão femininas a serem usadas em todas as circunstâncias na casa de um vizinho, amigo ou parente, em que ela entre em contato próximo com as questões mais sérias da vida, nos momentos de parto, doença grave, e morte, e particularmente em momentos de grandes tumultos domésticos, tais como tempos de discordâncias sérias, e todas as ocorrências trágicas entre casais. O fato de que essas virtudes envolvem necessariamente um amplo interesse em questões humanas, que um amor do escândalo é uma contraparte quase inevitável delas, não é difícil de visualizar.
Os males da fofoca, porém, são grosseiramente exagerados. Todas as pessoas decentes, humanas e amantes da humanidade se regozijam no escândalo, e eu jamais encontrei uma mulher digna de ser conhecida que não fosse uma fofoqueira inveterada. “O estudo apropriado da humanidade é o Homem”, disse Pope, e ele estava inteiramente correto. Mas o que é a fofoca, e a discussão exaustiva de seus conhecidos, parentes e amigos, senão uma descrição essencial daquele “estudo apropriado”? Maridos que não simpatizam com o amor de suas mulheres por escândalo, e que se recusam a jogar conversa fora com elas sobre a vida alheia, são usualmente homens inumanos e estreitos, homens do tipo que fazem bons engenheiros, matemáticos, químicos e marinheiros ou exploradores. Esses homens vão esperar que suas mulheres percam o fôlego quando eles discutem esporte ou algum outro tema fútil tão remoto quanto possível da humanidade, e ainda assim demonstrarão impaciência se suas mulheres discutirem as relações maritais de seus vizinhos.
(b) Essa virtude torna as mulheres muito observantes das pequenas características humanas. E se as mulheres são, via de regra, tão boas mímicas e imitadoras, é em parte devido ao interesse com o que elas observam outros homens e mulheres (a outra razão para seu poder de imitação eu darei mais abaixo). As mulheres frequentemente tirarão as conclusões erradas dos traços que elas observam – isso eu não nego – mas o ponto interessante é que elas usualmente observam os traços.
Do (3), que chamamos bravura desesperada na defesa e socorro da vida humana, nós podemos ver os seguintes derivativos:
(a) A prontidão para correr risco mortal por seu próprio filho (muito comum); por um marido (muito raro, exceto nos primeiros momentos do casamento, quando os filhos ainda não chegaram); por uma criatura humana amada de qualquer tipo.
(b) Uma certa ousadia estúpida e desastrada em enfrentar grandes desvantagens em prol de alcançar um propósito vital (uma mulher atacará um homem com o dobro do seu tamanho e três ou quatro vezes mais fortes nesses momentos).
(c) Uma capacidade para um ódio virulentamente implacável para com inimigos, enganadores ou traidores daqueles que ela ama.
(d) No âmbito do espírito, uma prontidão para realizar um feito insano de intrepidez para defender ou promover uma idéia (Miss Emily Davidson naquela maravilhosa correria na direção do cavalo do Rei no Derby de 1913. Nós abominamos a causa pela qual ela lutava, mas honramos e admiramos a unidimensionalidade singular com a qual ela ela e as outras militantes sufragistas lutaram por isso).
Do (4), que chamamos uma capacidade para devoção unidimensional a sua prole, podemos ver as seguintes derivações:
(a) A tenacidade de propósito da mulher em servir e cuidar daqueles que ela ama.
(b) Sua infatigável industriosidade em prol daqueles que dependem dela, de modo que ela é capaz de, como um cavalo, trabalhar até a morte, desde que ela ame e saiba que é amada.
(c) No âmbito espiritual, sua capacidade para adesão fanática a uma causa, crença, fé e seu duro antagonismo àqueles que se opõem a essa causa ou fé.
(d) Seu orgulho em sua prole e sua consequente tendência a subvalorizar ou desprezar a prole alheia. Quando esse sentimento é estimulado a seu zênite pelo fato de que a prole alheia calha de ser a prole da ex-possuidora do amor de seu homem, tem-se as crueldades inauditas da madrasta. Assim, na natureza da mulher o bem se funde ao mal, e o mal se funde ao bem…
Tudo conectado com essa virtude é de imediato tão útil à raça, e tão único e inesquecível como experiência individual, que parece apenas adequado pausar por um momento aqui para insistir em um ou dois de seus traços mais marcantes. Deixando de lado os primeiros meses e anos quando a única força entre a indefesa e dependente vida e a morte, ou pelo menos negligência, é precisamente esse instinto materno, esse cuidado ciumento, quando a infância inarticulada não pode nem reconhecer, devolver agradecimentos, nem, o que talvez cause mais perplexidade, realizar todos os mil e um serviços que são alegremente realizados de modo a promover seu crescimento e seu conforto; deixando de lado, também, aqueles momentos de vigília silenciosa, da sentinela insone, em que, durante tempos de perigo, cada respiro é uma oração, e cada sorriso uma canção de graças; nós gostaríamos mais particularmente de nos concentrar naquele período da tenra infância, naquela idade da língua enrolada e passo incerto, quando a maior parte daquilo que vai ser de utilidade para a vida, e de fato a maior parte daquilo que jamais é esquecido na vida, é aprendido ao lado da mãe. Não que gostaríamos de reduzir a importância do primeiro período, cujo aspecto mais importante é, talvez, a alegria que é sentida por cada lado em simplesmente desempenhar seu papel designado, mas sim porque no período posterior ambos os lados são conscientes dessa mesma alegria, e estão em posição de prolongá-la, transmutá-la e preservá-la, até muito após aquela idade em que as posições se invertem, e a dependência começou do lado da outrora protetiva mãe.
Há no filho de uma boa mãe um espírito tão confidente, tão receptivo, tão perfeitamente confiável, que possivelmente em nenhuma outra idade estão os pré-requisitos para uma boa educação tão completamente presentes do que naqueles primeiros anos de vida em cuja aurora uma dobra da saia da mãe ainda oferece uma quantia substancial de apoio para pernas que ainda estão aprendendo a portar poder e equilíbrio. O que acontece então, e como acontece, obviamente nunca será adequadamente lembrado, pois lições são dadas e lições são aprendidas sem esforço consciente suficiente de qualquer lado para o método ser tomado objeto de um conhecimento exato. Mas o resultado é gradualmente tornado manifesto pela maravilhosa transformação de um pequeno animal não-articulado, cujo horizonte completo está limitado por comida, sono e exercícios aparentemente despropositados, em uma criatura que pode expressar seus desejos, demandar explicações das coisas, aprender a reconhecer as primeiras regras de comportamento decente e, o que é mais, lançar sua própria luz fresca sobre os problemas da existência. E se o que é aprendido posteriormente possa, do ponto de vista da utilidade material, ter um aspecto mais imponente e menos caótico, certamente nada que ele deixou de aprender nesse período jamais será adquirido em qualquer fase subsequente de sua existência. Não pode ser dito que ele dominou qualquer sistema definido de pensamento, ou que ele memorizou algum fato particular notável; não se pode nem dizer que ele aprendeu a paciência e gentileza que sua mãe constantemente exibiu em seu cuidado dele. Não obstante, ele aprendeu coisas que, em verdade solene, podem ser ditas sem preço.
Que não seja suspeito, porém, porque podemos encontrar apenas vaga fraseologia para nosso propósito, que queremos reivindicar para essa educação inicial um caráter indispensável que ele realmente não possui. O que é então que torna quase impossível dar uma descrição mais estreita dela sem perder toda noção de sua magnitude e importância? É o fato de que dessa educação são derivadas aquelas qualidades de coração e mente que, ainda que dificilmente alguma vez referidas nos momentos críticos na vida de um homem, estão não obstante entre as armas mais poderosas e úteis da vida. O homem que teve uma boa mãe aprendeu a sentir uma certa confiança em seus próprios esforços, porque o melhor nele foi diligentemente buscado, encorajado e aflorado; ele adquiriu uma certa sanguinidade e coragem vigorosas porque, tendo começado tão bem a vida, sob luz matutina tão gloriosa, ele é consciente do calor armazenado dentro de si, no qual ele pode se apoiar em seus momentos de solidão, tristeza e problema; mas, acima de tudo, ele foi impelido ao mundo com pelo menos uma experiência sólida, uma impressão inapagável da bondade e beleza humanas, e isso, enquanto lhe dá um critério perpétuo de valor e crítica, escudando-o do baixo e mundano, também o previne de alguma vez sentir aquele desespero e dúvida sobre si mesmo e seus semelhantes que em momentos de profundas tribulações paralisa o esforço e preclui a possibilidade de esperança.
É a isso que se resume o equipamento com o que uma mãe amorosa pode dotar seu filho. À parte das alegrias derivadas das profundas emoções filiais, e daquela relação singular de uma mãe para com seu filho, estes estão entre os principais benefícios que a relação necessariamente envolve. A maioria dos grandes homens da história devem sua grandeza parcialmente a esse equipamento; a maioria dos grandes homens na história – Schopenhauer, Byron, de Quincey – cujo relacionamento com suas mães não foi ideal, revelam em suas obras os efeitos dessa deficiência; e aquele que se aventura a questionar que aqui, de fato, eu pus o dedo no que é quintessencial na educação que uma boa mãe dá a seu filho, e incapaz de substituição satisfatória por qualquer outros meios em sua ausência, é um daqueles infelizes de quem a vida subtraiu essa mais preciosa de todas as bençãos.
É aqui que a mulher se destaca; é aqui que ela pode desafiar toda competição, e é nesse papel que o melhor nela, e algo do melhor na humanidade, é desenvolvido e sustentado. Qualquer outra coisa que ela possa fazer sempre será inferior a isso, e aqueles que, por falsificações e apelos à vaidade, a convençam enquanto ela ainda é jovem de que há vocações melhores que, ou pelo menos tão boas quanto, a maternidade para ela são inimigos não apenas da mulher, mas também da espécie.
Do (5), que chamamos a capacidade para pureza corporal ou castidade, que está baseada em um instinto para resistir à fertilização até que o coração e a afeição estejam comprometidos, podemos ver as seguintes derivações:
(a) A tendência da mulher a uma certa dignidade e orgulho, que chega a seu zênite no momento do mais caloroso apelo feito pelo amante que não conseguiu conquistar seu coração e afeto. Isso, do lado espiritual, leva a um poder de renitência contra o convencimento e persuasão, que frequentemente torna uma mulher um poderoso e confiável aliado em um movimento secreto ou intriga secreta.
(b) Como as demandas da vida tornam necessário, uma vez que a mulher abandone sua atitude de casta resistência, para se render plenamente e sem reservas ao macho, há em toda mulher uma certa sequiosidade, uma certa docilidade, uma predileção marcada em favor da subserviência e subordinação àqueles que conquistaram seu afeto, o que torna a mulher a mais naturalmente constituída seguidora, discípula, serva que é possível encontrar.
Do lado espiritual, isso faz dela agudamente sujeita a direção e orientação, a receptividade, a sugestão e imitação. Mas vendo que essa sequiosidade, imitação, seja em relação a opinião, modos ou moda, é o reverso de produção original e envolve uma ausência ou uma fraqueza do poder iniciador da personalidade, estamos obrigados a reconhecer na mulher, como consequência direta de sua rendição física e psicológica necessária, uma vez que a atitude de castidade tenha sido abandonada, uma falta de poder originador, uma falta daquela atitude da mente que toma e não espera ser tomada, e que está por trás de toda emancipação, agressão, originalidade e inventividade masculinas. Essa, de fato, é a outra razão que antes dissemos que ainda daríamos para o poder de imitação da mulher. Assim Arabella Kenealy chama o instinto sexual “na garota normal, responsivo ao invés de iniciativo”.
Dessa quinta virtude, que, quando a atitude de castidade é abandonada, se torna convertida em sujeição e submissão, é assim derivada a elasticidade da mulher, sua plasticidade, sua prontidão para assimilar e se formar segundo o padrão de outro, e sua habilidade de se adaptar às circunstâncias.
Em todos esses derivativos das cinco virtudes cardinais da mulher podemos traçar a conexão certa, mas indireta, com oprimum mobile vital em sua natureza, que é sua preocupação profunda com a vida e sua multiplicação. Pelo mesmo princípio, portanto, deveria ser possível enumerar os vícios cardinais da mulher e suas manifestações auxiliares. Pois se as virtudes de uma criatura são o resultado de seus instintos, sua formação corporal e as funções que ela tem que realizar, seus vícios devem certamente ter uma origem similar.
Source: http://legio-victrix.blogspot.com/2014/03/anthony-ludovici-as-cinco-virtudes.html